"... Os meus contemporâneos dizem quase sempre que não são moralistas, e é por isso que forçam toda a gente, mesmo quem não quer, a ser livre, saudável e feliz: proíbem o tabaco e o açúcar e se por vezes sofrem, tomam comprimidos porque a alegria é uma questão de química e convém tê-la a horas certas, como o prazer vigiado por preservativos e outros sempre obrigatórios cintos de segurança, pra que um dia possam sentir que morrem cheios de saúde.
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"Fernando Pinto do Amaralin, Colecção “Poesia e Prosa” Ed. Publicações Dom Quixote, Visão, Lisboa 2009
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